"Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la." Trecho do livro Pollyana de Eleanor H. Porter
Muitas vezes acreditei em tal história, mas morria de vergonha de admitir. Era ser piegas. Não combinava com uma moça tão politizada, que gosta de “boas leituras”, “boa música”. Era mais aceitável um belo poema de dor, um texto mais denso, mais tenso.
Acontece que como diz o ditado: A pessoa é pro que nasce. Tem algo na natureza de cada um que acaba dando um rumo (ou,não) na maneira de ver as coisas. Pode parecer que se trata de camuflar as dores, os tons cinzas que a vida traz de quando em quando. Quem me conhece sabe que não sou assim.
Dificilmente sou capaz de dissimular minhas dores, nem minhas alegrias. Tem quem diga que sou a criatura mais transparente do mundo (será defeito?) e assim vou me espalhando por aí. Agora não me importo de ser chamada de “piegas”, “cafona”, “conformada”. Quero é ser feliz.
Não nasci para arrastar correntes. Quando não me é possível sair do afogamento sozinha peço bóia, os amigos sabem disso. Sem medo de me repetir usei uma frase da Martha Medeiros num outro post “Depois dos 35 ( ... )estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.”
Claro que sair de crises de tristeza e de depressão não é “bolinho”, nada é simples assim. Mas cada passinho ajuda a beça. Tem dias que até respirar dói,mas... Adelante!!!
4 comentários:
BELO BLOG,UM ESPAÇO BEM INTERESSANTE.
ABRAÇOS.
Obrigada,Dignidade, gostei da tua visita.
Olá Amiga,
Mais vale rir do que chorar, não é? Mas há espaço para tudo. Às vezes é impossível sentirmo-nos alegres, embora façamos um esforço.
Gostei do teu texto e do vídeo. Ando mais ou menos animada.
Beijos lusos
Precisamos nos ver.Faz tempo,amiga. Beijos dos trópicos
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