Hoje pela manhã meu compadre Bruno ligou pra minha comadre e irmã Cecília comunicando o falecimento da nossa querida Tia Lalá. O enterro vai ser às 17 h no no Cemitério Campo da Paz onde o corpo está sendo velado. Lalá foi uma das pessoas mais especiais na vida de muita gente que a conheceu.Sua sinceridade acachapante aliada a uma doçura e carinho sem tamanho. Casa cheia de amigos e mais cheia ainda de crianças,filhas e netas de amigos, a quem ela ensinava a comer caranguejo e feijoada (Lalá cozinhava bem à beça!!). Lalá e suas piadas e "causos" doidos que adorava contar. Nossa Lalá. Sorrindo agora no céu...
Hoje ando meio doentinha por conta dos excessos do post abaixo.O tal jantar preparado com tanto entusiasmo trouxe uma bruta indigestão. Hoje me restrinjo a deixar essa canção. Acho que amanhã vou postar um conto pequenino que tá aqui na cabeça,mas tô meio sem forças pra escrever. Gosto dessa canção.
“Pois, desde os tempos imemoriais, as mulheres cozinham para os homens. O mundo do perigo, da loucura, fica para trás. As mulheres em suas cozinhas estão a salvo, eternamente.”
Li essa frase relendo um livro de Agatha Christie e imediatamente repeli achando estranho que o mundo de nós mulheres se restrinja à cozinha, logo classifiquei como uma frase “machista”. Só que hoje senti exatamente isso, uma segurança reconfortante dentro da minha cozinha.
Sempre adorei cozinhar, desde que não me sinta obrigada a tal hoje fazer o jantar a quatro mãos foi uma delícia. Eu e minha irmã mais nova revivemos nossa parceria e eu me senti muito bem nesse “ritual familiar”.
Quem diria meu conforto, minha segurança, meu bem-estar: tudo isso entre as quatro paredes da minha cozinha.
Isso me fez voltar a um blog que eu não visitava há tempos, da Rita Lobo do Panelinha. Ah, e ainda lembrei-me de um desses filmes água-com-açúcar que eu adoro ver e rever.