sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cercas


Walnize Carvalho


Andando pelas cercanias

da cidade

Vejo que

mais e mais

precisamos de cercas.

Da prisão de olhares

de ternura

Do contorno de abraços

de afeto

Da cercadura de gestos

de amor

Do muro de atitudes

de amizade.


E deixando

de ser

reféns de preconceitos.

Por certo

seremos

prisioneiros – libertos

de

nós mesmos.

2 comentários:

Ana Paula Motta disse...

Pois é, Wal. cada dia mais cercados, com asas cortadas, com muros mais altos. Beijo

walnize carvalho disse...

É a pura verdade,Aninha!
bjs,
Wal