Passadas as festas a vida voltou para sua confortante rotina.
Ela a salvo em sua cozinha e na biblioteca da aldeiota perdida no meio do nada. Ele se aventurando pelo mundo a trabalho.
Mas a rotina a dois é cheia de intensidades.
Naquela manhã dormiu um pouco além da conta,ele saiu sem acordá-la. Era dia de almoçar sozinha. Resolveu passar o resto de manhã no jardim.
Sentou-se num banco no canto entre as roseiras e abriu o livro que estava lendo há semanas. Surpreendeu-se com um papel dobrado. Letra dele, homem de muito carinho e poucas palavras escritas. Entre aspas um bilhete:
"Queria partilhar contigo os momentos menores
da minha vida,
porque os grandes já são teus."
(Poema de JG de Araujo Jorge do livro – A Sós – 1958 )
2 comentários:
Que post mimoso Amiga.
Consigo visualizar toda a história que escreveste.
Queria por vezes ter uns dias assim: a ler ou a escrever num jardim.
beijinhos
Eu também queria, amiga, adoro jardins. Foi por isso que iniciei a série Contos de Jardim.
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