Walnize Carvalho
Chegara apressada a casa.
Mal tivera tempo de abrir a porta e...calçados pro ar!
Correra em busca de algo que para ela seria de extrema necessidade.
Viera, há poucos minutos atrás, pela rua distraída e ansiosa . Nem vira a vizinha com seu “boa tarde”costumeiro.Trazia nas mãos, flores colhidas na calçada.
Chegara realmente apressada.
Estaria em busca de um copo d’agua para matar a sede, já que o sol forte da tarde de primavera com ares de verão ainda brilhava no céu?
Estaria à caça de um analgésico para uma eventual dor de cabeça, pois o dia de trabalho fora exaustivo?
Estaria necessitada de farta refeição,pois estivera tão atarefada que não tivera nem tempo de lanchar?
Não. Como uma criança travessa que sobe na cadeira em busca de guloseimas dentro do armário ela dirigiu-se à cozinha preparou um chá, ajeitou na bandeja, com biscoitinhos e uma jarra miúda onde colocou as flores.
Abriu o computador.Com a setinha (que para ela era mágica) clicou no site preferido.
Lá encontrou a poesia ,que bem sabia, iria aliviar a sua alma.
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