sexta-feira, 3 de julho de 2009

Apenas uma tarde

Não importa a chuva, nem a lua

Não importa o sol, nem nuvens ou o céu.

Poeira, saudade, felicidade ou tristeza,

Nada importa na tarde estranha de inverno.

Não há sons.

Só o tempo passa.

Um silêncio em forma de nó...



8 comentários:

walnize carvalho disse...

Ana Paula,
Acredito que só sustenta o peso do amargo mundo quem tem sensibilidade (como você) para carregá-lo!
Walnize Carvalho

Ana Paula Motta disse...

Pois é Walnize, "mundo,mundo, vasto mundo" como disse o Drummond, que tanto maltrata seus filhos. Tentamos amenizar com poesia a dureza do dia-a-dia, mas como às vezes é difícil...

Anônimo disse...

muito bonito.
bom fim de semana.

bjosss...

........__(.)>.__(.)>.__(.)>
........\___)..\___)..\___)

Ana Paula Motta disse...

Obrigada,Nanda. Beijocas pra você...

Natália Augusto disse...

Olá amiga,

não tenho dito nada e isso não se faz, sobretudo porque gosto de ler o que escreves.
Tudo tem e faz sentido. Todas as palavras são o mundo, o teu mundo e sentir.
Gosto da tua poesia.

Beijos

Ana Paula Motta disse...

Obrigada,amiga,pena que seja um poema meio tristinho.

mariabesuga disse...

Importa a chuva que nos salpica a existência, e a lua. Lua cheia que dá luz às veredas do nosso caminhar.
Importa o sol rei luz aos dias aqui. Nuvens sombra...
Saudade... poeira tristeza dentro da felicidade.
Importa a tarde nesse inverno que de estranha te roubou os sons.
Resta do tempo o silêncio só...

(desculpe... apeteceu-me usar as mesmas palavras... mas ficam aqui, só aqui.)

Ana Paula Motta disse...

Obrigada pelo belo poema e pela tua sensibilidade, Maria.