Não dou conta da dor. Não consigo escrever nada que preste quando a alma anda sangrando. Por isso a prosa (a minha procura pactos com a felicidade) me flui mais fácil.
Minha poesia é pueril, bobinha. Não encanta. Não tem dores. Tem muitas cores. Cores são prosa, têm muito de vida e pouco de poesia.
Para grandes poemas, pego carona nos mestres e mestras. Na dor de Florbela, em Pessoa, em Quintana.
A Ana é banana. Não tem o talento da poesia nas veias. Não sabe poemar sobre o cotidiano como Adélia. Sabe não.
Quem só sabe falar do amor que sente que encanta, que faz feliz fica um poeta de pé-quebrado. O amor que se foi dá belos poemas. Mas traz à tona muitas dores. Quero não.
Não quero ser Carolina. “Pela janela, oi que lindo...” tem um sol do tamanho do mundo.
“Seu pranto não vai nada ajudar Eu já convidei para dançar É hora, já sei, de aproveitar Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu Eu bem que mostrei sorrindo. Pela janela, ói que lindo Mas Carolina não viu” (Chico Buarque-Carolina)
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5 comentários:
È..concordo em partes com sua amiga..pq basta um coração estar amando para sair palavras que formam um poeta..nem sempre na dor..
mas em geral são os mas bonitos..rs incrivel rs
Beijos
Olavo, obrigada por mais essa visita e mais um comentário.
A alma
se veste de palavras
para não ser invisível
e ser amante
e amada...
Mas é melhor vestir Azul!
Tácito
Oi amiga!
Tem um carinho para vc. no blog abaixo.
endereço.
http://sandrarandrade7.blogspot.com/
Passe lá te espero.
Sandra.
Neste mês de agosto o blog esta em comemoração
E te convido a partipar durante todo o mês com a gente..
E para começar tem selo comemorativo lá no blog..
Abraço.
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