sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aprisionamento




Walnize Carvalho

Sem sofrimento
Arranquei folha por folha do caderno Amarelado pelo tempo.

Retirei pedaços de mim
Empoeirados pelo tempo.

E como quem atira pétalas de rosas
Lancei meus versos
Nas paredes do meu quarto.

Fiquei aprisionada entre quatro poemas.

3 comentários:

Natália Augusto disse...

Querida Ana Paula,

gostei muito do teu poema. Sabes como dizer o que sentes. As palavras são nossas irmãs. Sempre.
Ser poeta é isso!

Beijinhos

Ana Paula Motta disse...

Natália, o poema é da Walnize carvalho,essa fadinha cheia de sensibilidade.

walnize carvalho disse...

Ana Paula,
Estou mais para aquela fada rechonchudinha e baixinha que transforma a gata borralheira em Cinderela,mas cheia de boas intenções!
Obrigada pela cumplicidade sua e da Natália.
Walnize