Teve um ano difícil. A decisão de deixar para trás a casa confortável, os amigos, os parentes e até mesmo os meninos adolescentes não tinha sido fácil.
Sua mãe tinha sido uma santa quando trouxe pra ela a responsabilidade por seus rapazes. O marido mais uma vez demostrou um carinho maior que qualquer outra pessoa, decidiu trabalhar menos e comprou aquele chalé no meio do nada.
A filhota, sua bonequinha, sua única companhia de segunda a quinta.
Os meses no campo tinham feito bem,estava mais gorda,é verdade, mas tinha a pele mais brilhante e os cabelos estavam compridos e sedosos. Voltou a gargalhar como antes.
Resolveu transformar a casinha num lugar mágico. O primeiro Natal longe do "mundo", cercada de neve, de vento, de casinhas simples. Uma aldeia, onde todos se conhecem e se cumprimentam com um bom dia.
Tricotou suas primeiras peças, uma meia para esperar o bom velhinho e um cachecol vermelho para sua pequena.
Forno quente, comida farta,presentes na árvore e um presépio singelo. Tinha tantos afazeres que nem viu a hora passar.
Anoiteceu cedo e nem sombra dos meninos e Ele. Um aperto no estômago trouxe de volta emoções que preferia esquecer.
Medo.
Penteou o cabelo da pequenina, pôs o vestido novo. Mesa arrumada, luzes piscando.Lá fora, só o vento.
Resolveu contar uma história, A Pequena Vendedora de Fósforos. Ficaram as duas ali absortas na tristeza da protagonista. Adormeceram abraçadinhas sob a manta xadrez.
Acordaram assustadas com uma lufada de vento gelado. Os homens da casa. Dez e meia da noite. Pai ao piano, risadas alegres. Os meninos encantados com o velho trenzinho deslizando nos trilhos embaixo da árvore. As antigas bonecas de porcelana traziam um brilho especial aos olhos da filha.
Correu para a cozinha, por pouco o rei da ceia não vira carvão. Respirou aliviada. Estava a salvo.
Sentou-se à mesa e sorriu, aos poucos tinha sua vida de volta.
Sua mãe tinha sido uma santa quando trouxe pra ela a responsabilidade por seus rapazes. O marido mais uma vez demostrou um carinho maior que qualquer outra pessoa, decidiu trabalhar menos e comprou aquele chalé no meio do nada.
A filhota, sua bonequinha, sua única companhia de segunda a quinta.
Os meses no campo tinham feito bem,estava mais gorda,é verdade, mas tinha a pele mais brilhante e os cabelos estavam compridos e sedosos. Voltou a gargalhar como antes.
Resolveu transformar a casinha num lugar mágico. O primeiro Natal longe do "mundo", cercada de neve, de vento, de casinhas simples. Uma aldeia, onde todos se conhecem e se cumprimentam com um bom dia.
Tricotou suas primeiras peças, uma meia para esperar o bom velhinho e um cachecol vermelho para sua pequena.
Forno quente, comida farta,presentes na árvore e um presépio singelo. Tinha tantos afazeres que nem viu a hora passar.
Anoiteceu cedo e nem sombra dos meninos e Ele. Um aperto no estômago trouxe de volta emoções que preferia esquecer.
Medo.
Penteou o cabelo da pequenina, pôs o vestido novo. Mesa arrumada, luzes piscando.Lá fora, só o vento.
Resolveu contar uma história, A Pequena Vendedora de Fósforos. Ficaram as duas ali absortas na tristeza da protagonista. Adormeceram abraçadinhas sob a manta xadrez.
Acordaram assustadas com uma lufada de vento gelado. Os homens da casa. Dez e meia da noite. Pai ao piano, risadas alegres. Os meninos encantados com o velho trenzinho deslizando nos trilhos embaixo da árvore. As antigas bonecas de porcelana traziam um brilho especial aos olhos da filha.
Correu para a cozinha, por pouco o rei da ceia não vira carvão. Respirou aliviada. Estava a salvo.
Sentou-se à mesa e sorriu, aos poucos tinha sua vida de volta.
Um comentário:
O nosso caminho é feito
Pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada...
Depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia
Possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ,
SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR.
Um ótimo 2010.
Olavo.
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