domingo, 20 de dezembro de 2009

Queria





Walnize Carvalho

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
Acreditar no Papai Noel!
Mas...
Com tantos espalhados
Em cada esquina da cidade?!...

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
Depositar meu sapatinho na janela
Mas...
Com ela toda gradeada?!...

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
Enfeitar árvore frondosa da praça
Mas...
Se ela foi ceifada
E
Não há mais o canto sonoro dos pássaros?!...

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
Sonhar com a neve
Mas...
Esta se derreteu junto com meus sonhos?!...

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
ser
O próprio presente
Na vida dos que me querem bem.

Queria
Juro
que queria
Um Natal
Em que pudesse
Achar
Que
Todos soubessem
Quem é o ANIVERSARIANTE
Desta grande Festa!


P.S. Clica na imagem, uma antiga e clássica história de Natal.


2 comentários:

Fred Matos disse...

Ana Paula,
Não obstante a minha implicância com o uso comercial do "espírito natalino", não tenho como escapar da influência que a data exerce sobre o meu emocional que ainda teima em crer que a humanidade não é caso perdido e que podemos construir um mundo mais justo, sem violências e sem preconceitos. Em suma: sou um ingênuo assumido.
Sendo assim, é inevitável que venha para deixar os meus votos sinceros de que você tenha um feliz natal e que o ano novo não seja apenas uma nova página no calendário, mais um marco de mudança que inaugure uma nova era de paz e felicidades para todos e que possamos realizar todos os nossos melhores sonhos e projetos.
Felicidades.

Ana Paula Motta disse...

Obrigada, Fred. A data,em que pese a grande feira mercadológica que surge nessa época, ainda me toca (ainda bem) e gosto de estar perto dos que gosto e rever amigos que voltam à cidade para rever os parentes. Feliz Natal!!