sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O verão do bardo...
Soneto 17 ~
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
William Shakespeare
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2 comentários:
Olá amiga querida,
tenho andado desaparecida, porém por várias razões: a primeira já tu sabes; a segunda, porque estou com uma terrível constipação que dura há semanas e a terceira, porque vou fazer o lançamento do meu livro "André no Reino das Palavras Falantes", na Livraria Almedina, em Coimbra.
Adorei o soneto. Pareces-me bem e espero que esteja tudo ótimo contigo.
Beijinhos e saudades.
Comigo tudo indo,mais ou menos. Boa sorte em Coimbra!!!A constipação anda pegando todo mundo por aí,hem? Beijinhos.
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